"Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou, nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas. O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito." (Padre Fábio de Melo)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Você foi único na minha vida!


Eu lembro como se tivesse sido ontem...
Eu o escolhi a dedo no meio de uma infinidade de opções! Olhei pra ele e pensei: "É esse!”.
Fui logo levando-o para minha casa, onde ele conheceu minhas intimidades e cativou seu cantinho especial.
Nós nos encontrávamos várias vezes ao dia... Eu realmente precisava dele! Precisava dele mesmo quando acordava de mau humor e sem vontade pra nada, precisava dele para dormir tranquila, precisava estar com ele tantas vezes para deixar meu dia mais seguro, mais feliz!
E tudo ia muito bem até que ele começou a ficar estranho, e eu fui sentindo que ele se esvaia de mim, e que eu já não o tinha por completo... Eu hesitei, mas confesso que depois de algum tempo nessa situação comecei a procurar por aí outros como ele. Percebi que iria perdê-lo e não queria ficar só! Que tolice! Porque a verdade é que nenhum outro era como ele. E foi aí que as coisas começaram a ficar cada vez piores, e comecei a estar com outros na tentativa de mantê-lo comigo, como se fazendo aquilo eu pudesse resgatá-lo ou esquecê-lo de vez. Ledo engano! Pois os outros também se foram, um por um, e sinceramente, pareciam todos iguais, nenhum tinha aquele lance especial que me cativou quando eu o escolhi no meio de tantos! E a saudade bateu... Foi aí que corri de volta pra ele com toda intensidade... E o encontrei abatido, murchinho num canto... Tentei retomar nossa relação. Tirei todos os outros de perto e ele voltou a ser o único!  Mas, nada disso foi capaz de impedir que ele continuasse indo embora da minha vida aos poucos. E daí as coisas pioram de vez... Eu comecei a pressioná-lo, ficava com raiva, impaciente, e ele ficava cada vez mais enrolado e vazio, como se não houvesse mais nada a me oferecer, como se ele já tivesse doado tudo que podia. E foi aí que não aguentei mais, e ele tampouco. Ele já não aguentava a pressão, e eu já não tinha mais nada dele...
E só me lembro do dia que o vi pela última vez, antes de jogá-lo na lata do lixo, bendito creme dental com sabor de framboesa, que eu nunca mais encontrei igual em lugar algum!!


Um comentário:

Anônimo disse...

hahahahahah Adoreeeiiiii!!!